MTG/SP

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Fantasmas rondam os nossos galpões. No povoamento dos campos do pensamento esses espectros plantam sementes de invasoras que, numa pérfida ação destruidora, alimentam-se com o soro que nos dá vida. É uma obra orquestrada? A nossa percepção diz que sim. Mas, somente com ela não podemos fazer uma afirmação concreta. No correr deste trabalho, outros fatos serão somados que permitirão uma análise mais profunda.

Não temos a intenção de ensinar, polemizar ou manter pontos de vistas indiscutíveis . Não vamos fazer identificações. Não é hora de procurarmos culpados. Muito menos para atos de expiação. É hora de tentarmos rever nossas diretrizes e, num trabalho de profunda reflexão, analisarmos nossas posições com vistas à busca de soluções globais para os problemas que estão se apresentando. Queremos deixar neste trabalho a nossa visão do MTG, como observadores e, principalmente, como participantes nos últimos vinte e oito anos.




TRADIÇÃO E TRADICIONALISMO




Tradição é muito mais que um nome. É um arcabouço estruturado no passado, que se lança para o porvir em função dos valores com que foi composto. Adjetivada adquire conotações que a levam a exprimir recordações, memórias, sentimentos, enfim, significâncias variáveis. É no conceito que ela se define. É do seu conteúdo que o homem se alimenta.

Tradicionalismo é a institucionalização da tradição. Deriva da necessidade social de o homem expressar e vivenciar, em grupo, atos e fatos passados, que são motivos comparativos e identificados como balizadores de suas condutas. O exercício do tradicionalismo será permanente, na razão direta, da fidelidade com que é praticado.