Mas é como se meus
Olhos enxergassem novamente..
Perfis medievais,
que terceavam embates
pelas arenas das mangueiras
e pelados de rodeio...
Que emolduravam-se pelos quadros das porteiras,
com florões de estampa...
...Não povoam mais do que
pálidos e arcaicos retratos,
prisioneiros das paredes...
condenados pelo esquecimento...
... Os cernes perenes de cada esteio,
são mudas testemunhas a vigiar
almas que vagueiam pelo ermo em forma de pó,
a transcender as frinchas
de onde o sol espia com olhar ruano
de ascender o dia...
...As pedras grandes de assoalho,
ainda guardam marcas de cascos,
riscos de cornaços e máculas de sangue
d’alguma sutura barbaresca
feita por instintivas mãos campechanas...
Mas resta uma pergunta que não cala...
Pra onde foram???
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